Há um certo discurso que afirma que um artista plástico não pode ser um músico ou vice versa. Que cada arte deve ser devidamente separada, catalogada, e trabalhada individualmente.
Entre os artistas plásticos, sente-se ainda mais, que sacralizam a arte com a qual trabalham, mesmo que isso signifique esnobar as outras.
Existe também essa ideia que somente pessoas que estudaram e se formaram em arte estão aptas a opinar sobre o assunto….
Pois o homem sobre o qual falaremos hoje é o exemplo perfeito de que nem sempre o ideal seja cursar longos estudos especializados e que a versatilidade da vida pode ser muito mais edificante do que imaginamos.
Um jovem negro de Nova-York, que sem estudo algum (além das visitas aos museus que fazia com sua mãe), conseguiu deixar seu nome escrito para sempre na história das artes.
Jean-Michel Basquiat tem um percurso no mínimo atípico:
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Ganhou popularidade como grafiteiro
Passou por dificuldades financeiras e vendia cartões postais e camisas com desenhos seus para sobreviver. Os cartões postais que não eram considerados como arte, eram comprados por dois dólares na época e hoje valem mais de 5000 dólares…
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Fez música:
http://grooveshark.com/#!/album/Jean+Michel+Basquiat+In+Downtown+81/5996252
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Foi ator:
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E foi o primeiro homem negro na capa da revista Times:
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Produziu mais de 800 obras em um curto período de vida ( faleceu com 27 anos de vida):
Saiba mais com os vídeos abaixo:
Muito legal o Zarpante falar de Basquiat, o artista incrível. Sou formada em artes plásticas e eu percebia um certo preconceito e depreciação quando se abordava o trabalho artístico dele, e isso nunca me agradou. Amei o post e os devidos créditos. Compartilhei no Facebook.